Qual a importância do tratamento acústico nas salas de aula?

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Pode parecer um capricho ou detalhe sem tanta importância, mas não. O tratamento acústico adequado nas escolas faz total diferença.

Até porque as aulas acontecem diariamente e a exposição aos ruídos sonoros,idem.

Ao longo do tempo, isso pode desencadear doenças físicas – até por baixar a imunidade – e questões mentais, como a ansiedade e a depressão, por exemplo.

Com mais um detalhe: o problema é capaz de afetar, claro, os professores, inclusive em termos de saúde vocal. Mas os impactos hormonais acabam prejudicando de forma ainda mais séria crianças e adolescentes, que têm seus corpos ainda em desenvolvimento.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue aqui com a gente para ver:

  • Poluição sonora: um inimigo invisível no planeta
  • Poluição sonora: um inimigoespecialmente nocivo nas salas de aula
  • De que forma os ruídos sonoros provocam estresse?
  • Quais as consequências – a médio e longo prazos – desse estresse?
  • De que forma a poluição sonora afeta os professores?
  • Quais os prejuízos da falta de tratamento acústico para as escolas?
  • Como garantir excelência acústica nas escolas?

Poluição sonora: um inimigo invisível no planeta

Apesar do foco que estamos dando neste artigo nas escolas, o problema da poluição sonora é maior. Precisa ser tratado em vários espaços com prioridade e estratégia. Principalmente nos que frequentamos todos os dias – como as nossas próprias casas e ambientes de trabalho.

Na verdade, o tema deve ser visto como um ponto de atenção para a saúde pública.

E não é exagero. Tanto que a Organização Mundial da Saúde, OMS, afirmou que o excesso de ruídos está entre as primeiras posições na lista das principais causas ambientais de doenças.

Poluição sonora: um inimigo especialmente nocivo nas salas de aula

Como comentamos, tanto os professores quanto os alunos são seriamente impactados pela exposição diária aos ruídos sonoros.

Isso acontece de forma consistente e quase imperceptível. 

Entre as consequências, não estamos falando apenas de eventuais dores de cabeça ou quadros de mal-estar.

O problema acontece em nível sensorial e nervoso: tem a ver com a liberação de hormônios e neurotransmissores ligados ao estresse.

De que forma os ruídos sonoros provocam estresse?

Para explicar essa relação, vale a pena entrarum pouco em neurociência.

O problema faz parte de uma herança dos nossos antepassados: da época em que os homens viviam nas cavernas.

O barulho – por exemplo de um animal perigoso se aproximando – desencadeava nos cérebros humanos mensagens de apreensão, estado de alerta e comandos de fuga. Ou seja, era sinônimo de um intenso estresse.

Segundo neurocientistas, claro, nós evoluímos nos últimos milhões de anos. Mas ainda carregamos esse mecanismo de sobrevivência.

Apesar de hoje vivermos em cidades e esse tipo de ameaça não fazer mais sentido, as memórias do nosso instinto biológico continuam sendo ativadas com gatilhos como esse da poluição sonora, interpretada inconscientemente como sinal de perigo. 

Quais as consequências – a médio e longo prazos – desse estresse?

Entre as substâncias que acabam sendo liberadas no sangue quando somos submetidos a barulhos estão: a adrenalina e a noradrenalina.

Como nos sentimos no “modo fuga”, elas entram em cena com a função de fornecer mais energia para nossos músculos, coração e cérebro, como se precisássemos sair correndo.

Quando acontece com frequência, no médio e longo prazos, isso pode levar a problemas, como diabetes mellitus tipo II e doenças cardíacas.

A poluição sonora também aumenta no organismo a produção do cortisol, o hormônio do estresse. O que costuma provocar, por exemplo:

  • sensações como aflição e ansiedade
  • mais açúcar sendo jogado no sangue – também aumentando as chances de termos diabetes e doenças cardiovasculares
  • baixa imunidade – deixando a gente mais vulnerável às infecções
  • surgimento de ansiedade, depressão e transtornos de humor, entre outras questões de saúde mental

De que forma a poluição sonora afeta os professores?

Além dos professores também serem submetidos à mesma carga de estresse, eles ainda têm que lutar para serem ouvidos com clareza.

A sala sem tratamento acústico possui reverberação em excesso, prejudicando o entendimento da fala.

Ao contrário, um espaço condicionado é o ambiente mais propício ao aprendizado, além de preservar a saúde vocal desses profissionais.

Isso acaba facilitando o surgimento de problemas, como a fadiga vocal – que provoca rouquidão, dor de garganta, tensão na região do pescoço etc. – além de outras patologias mais sérias que podem levar inclusive a uma aposentadoria por invalidez.

Quais os prejuízos da falta de tratamento acústico para as escolas?

Toda essa interferência traz impactos em termos de:

  • produtividade dos professores e desempenho dos alunos, ambos prejudicando a eficiência no aprendizado
  • necessidade de afastamento temporário do professor por problemas na fala e de possíveis processos de indenização por acidente de trabalho
  • dificuldade de retenção de talentos – os professores acabam induzidos a mudar de emprego
  • desconfortos físicos e emocionais em todos, interferindo no clima da escola

Como garantir excelência acústica nas escolas?

Os isolamentos acústicos nas salas de aula impedem que o barulho reverbere e se propague naquele espaço.

E não é difícil conseguir um serviço como esse de qualidade.

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